Psiquiatra em Belo Horizonte

Médico formado pela Faculdade de Medicina da UFMG, no ano de 2011.

Residência Médica em Psiquiatria pelo Instituto Raul Soares (IRS), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), entre 2012 e 2015.

10 anos de experiência na área psiquiátrica, incluindo a residência de 3 anos em um dos mais importantes hospitais psiquiátricos de Minas Gerais e  passagens pela rede de saúde mental do Sistema Único de Saúde (SUS), como psiquiatra contratado em Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) e como médico psiquiatra concursado pela prefeitura de BH nos anos de 2017, 2018 e 2019.

Por que eu escolhi a Psiquiatria?

Antes de tudo, por acreditar na capacidade do ser humano de se reinventar, de poder sempre, em qualquer circunstância, criar uma melhor versão para si mesmo. Também, pela vontade de ajudar as pessoas nesse ponto tão delicado que é o sofrimento emocional. Essa ajuda só pode atingir sua plenitude através da empatia, que significa ser solidário ao sentir do outro, sem preconceitos ou julgamentos, colocar-se no lugar do outro e compreender o porquê de suas atitudes.

A Psiquiatria lida com o que há de mais profundo e essencial no ser humano. Ela está na interface entre as ciências humanas e as ciências biológicas. É uma área fascinante do saber, tendo em vista que a humanidade ainda está muito longe de desvendar todos os mistérios da mente. O que pensamos modifica nosso aparato bioquímico cerebral e, em contrapartida, mudanças bioquímicas em nosso aparato cerebral modifica a forma de pensarmos. É uma via de mão de dupla, uma relação dialética entre nosso eu biológico e nosso eu que transcende a biologia. A vida é feita de escolhas, cada escolha conduz nosso psiquismo a um estado de maior ou menor equilíbrio, a curto e a longo prazo.

A principal tarefa do psiquiatra é fazer com que possamos retomar as rédeas de nossas vidas com escolhas conscientes, escolhas que nos conduzam a um estado de maior equilíbrio a longo prazo. O primeiro passo para a cura é compreender e aceitar a imperfeição da vida. Perceber que podemos ter uma vida plena e realizada apesar de não sermos perfeitos. Embora nem sempre necessárias, as medicações são ferramentas muito importantes nesse processo, pois corrigem alguns desequilíbrios bioquímicos e nos ajudam a caminhar, nos colocam em movimento. No entanto, a direção pela qual escolheremos caminhar é o mais importante, é o que vai nos levar à melhora, manutenção ou piora dos sintomas.

Quando estamos submersos em um transtorno emocional, muitas vezes não enxergamos as saídas. A missão da psiquiatria é lançar luz e mostrar que sempre há saídas. Não só uma, como várias. A vida é feita de infinitas possibilidades.